sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Processos diferenciados de joalheria

CORRENTARIA: Antigamente, as correntes eram feitas à mão e, por isso, costumavam ser grossas e desajeitadas. Só com a ajuda de máquinas especiais, é que passaram a ser mais delicadas. Semelhante ao tricô, as máquinas criam pontos simples ou elaborados, formando correntes de diferentes modelos. A seguir, basta cortá-las no comprimento desejado, soldar cada elo e dar um banho para realçar o seu brilho.


Máquina de Correntaria

ELETROFORMAÇÃO: A eletro-formação foi criada porque as mulheres, sempre quiseram usar peças grandes e de efeito, mas com absoluto conforto. Mas imagine, por exemplo, um par de brincos enormes, confeccionados de maneira tradicional. De certo, poucas pessoas suportariam o peso dessa jóia em suas orelhas. Com a eletro-formação, é possível criar peças de ouro que tenham bastante volume visual, porém muito mais leves do que possam parecer. Como no processo de cera perdida, o primeiro passo desse processo é a criação de um modelo da peça num molde de borracha, que recebe cera quente, gerando assim várias réplicas em cera. A seguir, essas réplicas são recobertas com uma fina camada de uma solução metálica que conduz eletricidade. Quando essas réplicas são colocadas dentro de uma solução especial, o ouro ( cuja carga elétrica é oposta a da camada metálica ) é atraído para cima da cera. Então, é feito um pequeno furo em cada uma das jóias, para que assim que elas forem expostas ao calor, a cera derreta e saia pelos orifícios.


Pulseira feita com processo de Eletro-formação

ESTAMPARIA: Na estamparia, o formato da jóia é traçado e cortado sob o metal. A seguir, um artesão grava e molda o modelo da peça. Para os brincos, estampas diferentes são feitas para a parte da frente e a de trás. Através de uma máquina de laminar, a chapa é achatada, e o molde é colocado na máquina de estampar, cortando as peças no formato e tamanho desejados. Esse pedaço é cunhado com o molde sob pressão, e a jóia é montada.

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